quinta-feira, 20 de maio de 2010

pois bem.
as férias estão se aproximando. em torno de um mês estarei livre de toda e qualquer responsabilidade que não seja respirar, comer, beber (isso inclui principalmente água, mas não que eu não vá fazer muito o resto) entre outras coisas do gênero. e com tudo isso a dúvida. devo utilizar esse tempo pra fazer o que preciso ou o que quero? essa é a questão que vive no meu pensamento há umas duas semanas. tenho uma carteira de motorista pra terminar (de repente começar fosse a palavra certa nesse caso) e uma saudade imensa que insiste que eu vá pro aeroporto imediatamente e corra sem olhar pra trás até chegar a quem seja capaz de cessá-la. um destino apenas, agora sem dúvida.
é também nesse período que eu acabo desistindo de tudo que não tava sendo bem feito. nesse ponto entram duas ou três cadeiras da ufrgs (ainda não me decidi) e a leitura de um livro chato pra cacete que eu insistia em ler só pra saber detalhe por detalhe do que acontecia na história mesmo sem interesse. eu sou curiosa demais. é verdade. mas não proporcionalmente persistente. ao menos não em tais circunstâncias. essa é a fase do semestre que eu chamo de abandono. ah! aqui também fica o período da minha vida que se chama pesar, que é onde eu lamento por não ter mais tempo no dia pra conseguir arrumar um emprego (devo admitir que a vida de ser só estudante pra traz uma certa sensação de inutilidade), by the way. EU SEI que não dá, ok. eu já sei mesmo.
a fase que eu chamo de esperança se trata da chance que a vida nos dá quando funcionamos em semestres. a cada seis meses tu tem a chance de começar de novo com mais seriedade e responsabilidade sejá lá o que tiver fazendo. no meu caso é estudar mais, não matar aula por preguiça (mesmo que isso inclua acordar as seis da manhã todos os dias), ligar pra eptc e cancelar de uma vez por todas o TRI pra poder refazê-lo, visitar mais meus amigos (e insistir pra que eles também venham me ver), fazer mais programas diurnos (as vezes eu tenho a impressão de que as pessoas não são mais capazes de se reconhecer quando se veem de dia...) e outras mil coisas que estão na minha lista de pretenção para o próximo ano (ops, para o próximo semestre).
por fim, devo considerar a parte que eu chamo de felicidade. essa é a fase que eu vejo a realização dos investimentos que fiz durante os seis meses anteriores darem certo (sim, só considero a parte dá certo. as outras caem no abandono). é onde fica a minha auto-satisfação e todos os sentimentos essencialmente bons.

abandono - esperança - felicidade. progressão de sentimentos. progressão de acontecimentos. progressão de mim. que assim seja.

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