sexta-feira, 28 de maio de 2010

mais uma noite em claro (ou até então meia noite) e os pensamentos (já) matinais - http://paulacsk.tumblr.com/post/639829755/via-inspired-pensamentos-como-cabelos-tambem - me envolvendo. eu penso até quando não tem no que pensar. certa vez uma amiga tentou me ensinar uma técnica de meditação. consistia mais ou menos em pensar 'qual será o próximo pensamento?' repetidas vezes até que se canse e não se pense em mais nada, podendo assim, relaxar. eu tentei, eu juro. mas pensava nisso umas três vezes e logo mandava essa coisa toda pro espaço. não resolve, minha cabeça nasceu agitada assim mesmo e acho que vai permanecer enquanto eu viver. e pra ser bem sincera aqui, eu gosto. posso na hora achar que no fim não cheguei a lugar algum com tantas horas de atividade cerebral, mas sempre acontece um avanço. de hipótese, de loucura, de certeza. pode ir para qualquer um desses lados, mas vai em frente. e verdadeiramente é o que importa pra mim.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

eu costumo insistir na utilidade dos elementos da minha vida. sempre tive a maior dificuldade do mundo de me desfazer de objetos, de pessoas, de sonhos. não importa quanto tempo estão em desuso (isso serve, de certa forma, para pessoas também), eu consigo achar algum fator que me faça desistir de esquecer. as vezes eu me sinto tão boba por manter certas coisas ocupando um espaço que já não tem mais sentido ocuparem. preciso adotar a idéia do desapego o quanto antes eu puder. conseguir me desfazer do que não é mais útil, do que não me faz mais feliz, enfim, do que é totalmente dispensável. perder a pose, deixar a posse!

domingo, 23 de maio de 2010

...beber um copo ou dois e deixar pra lá. andar um pouco, respirar um pouco mais de ar. as vezes me sinto tão bem sozinho e as vezes é tão ruim sentir saudade e eu nem sei bem de que. vai ver não passa de outra desculpa pra eu me sentir melhor quando a noite é vazia-a...

essa música fala sobre orgulho

quinta-feira, 20 de maio de 2010

pois bem.
as férias estão se aproximando. em torno de um mês estarei livre de toda e qualquer responsabilidade que não seja respirar, comer, beber (isso inclui principalmente água, mas não que eu não vá fazer muito o resto) entre outras coisas do gênero. e com tudo isso a dúvida. devo utilizar esse tempo pra fazer o que preciso ou o que quero? essa é a questão que vive no meu pensamento há umas duas semanas. tenho uma carteira de motorista pra terminar (de repente começar fosse a palavra certa nesse caso) e uma saudade imensa que insiste que eu vá pro aeroporto imediatamente e corra sem olhar pra trás até chegar a quem seja capaz de cessá-la. um destino apenas, agora sem dúvida.
é também nesse período que eu acabo desistindo de tudo que não tava sendo bem feito. nesse ponto entram duas ou três cadeiras da ufrgs (ainda não me decidi) e a leitura de um livro chato pra cacete que eu insistia em ler só pra saber detalhe por detalhe do que acontecia na história mesmo sem interesse. eu sou curiosa demais. é verdade. mas não proporcionalmente persistente. ao menos não em tais circunstâncias. essa é a fase do semestre que eu chamo de abandono. ah! aqui também fica o período da minha vida que se chama pesar, que é onde eu lamento por não ter mais tempo no dia pra conseguir arrumar um emprego (devo admitir que a vida de ser só estudante pra traz uma certa sensação de inutilidade), by the way. EU SEI que não dá, ok. eu já sei mesmo.
a fase que eu chamo de esperança se trata da chance que a vida nos dá quando funcionamos em semestres. a cada seis meses tu tem a chance de começar de novo com mais seriedade e responsabilidade sejá lá o que tiver fazendo. no meu caso é estudar mais, não matar aula por preguiça (mesmo que isso inclua acordar as seis da manhã todos os dias), ligar pra eptc e cancelar de uma vez por todas o TRI pra poder refazê-lo, visitar mais meus amigos (e insistir pra que eles também venham me ver), fazer mais programas diurnos (as vezes eu tenho a impressão de que as pessoas não são mais capazes de se reconhecer quando se veem de dia...) e outras mil coisas que estão na minha lista de pretenção para o próximo ano (ops, para o próximo semestre).
por fim, devo considerar a parte que eu chamo de felicidade. essa é a fase que eu vejo a realização dos investimentos que fiz durante os seis meses anteriores darem certo (sim, só considero a parte dá certo. as outras caem no abandono). é onde fica a minha auto-satisfação e todos os sentimentos essencialmente bons.

abandono - esperança - felicidade. progressão de sentimentos. progressão de acontecimentos. progressão de mim. que assim seja.

domingo, 2 de maio de 2010

- bom, ele não faz o meu estilo
- o meu também não, mas não sei o que ele tem que é irresistível pra mim
- talvez por ser tão diferente do normal
- é, pode ser

não sei se é por ser diferente de todas as coisas e eu esteja precisando mudar radicalmente em pelo menos alguma situação da minha vida. ele me faz fugir de tudo isso, de todas as coisas óbvias e previsíveis que eu já to tão acostumada.